Thomas H. Morgan (1866 – 1945), zoólogo e geneticista americano, foi um investigador muito importante na área da genética, visto que através da Drosophila, um animal que até aí não era utilizado pela comunidade científica, conseguiu provar que os cromossomas são portadores de genes. Foi graças a esta descoberta que recebeu o prémio Nobel de Física/Medicina em 1933.
Morgan doutorou-se na Universidade John Hopkins em 1890. Foi em 1900, na Universidade de Columbia, que Morgan decidiu testar as teorias de Mendel em animais.
Começou por tentar criar híbridos da Drosophila, mas sem sucesso. Finalmente em 1910, ele reparou num mutante macho com os olhos brancos no meio dos machos que normalmente têm os olhos vermelhos. Ele cruzou este macho de olhos brancos com uma fêmea de olhos vermelhos. A descendência tinha olhos vermelhos, sugerindo que a característica era recessiva. Morgan deu o nome white ao gene. Foi assim que começou a nomear os genes pelos seus alelos mutantes. À medida que Morgan continuava a cruzar os seus mutantes reparou que apenas os machos exibiam a característica dos olhos brancos. Disto concluiu que:
1) alguns traços estão ligados ao sexo;
2) a característica era transportada pelos cromossomas sexuais (cromossomas X e Y);
3) outros genes eram também transportados em cromossomas específicos.
Morgan contou as características de milhares de moscas da fruta e estudou as suas heranças. Usando a recombinação de cromossomas, formou um mapa das localizações dos genes no cromossoma.
Morgan deixou um importante legado na área da genética. Alguns dos seus alunos da Universidade de Columbia e do Instituto de Tecnologia da Califórnia (Caltech) seguiram a sua investigação e ganharam os seus próprios prémios Nobel.
21 de janeiro de 2010
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olá
ResponderEliminarO projecto é muito bom
As dificuldades surgem, mas nada de desanimar
abraço
carlos