3 de junho de 2010
Concuros Jovens Cientistas e Investigadores
Nos passados dias 27, 28 e 29 de Junho decorreu no museu da electricidade em Lisboa a IV Mostra Nacional da Ciência na qual está inserido o concurso de Jovens Cientistas e Investigadores. O nosso grupo concorreu e foi seleccionado, bem como mais 8 grupos da nossa escola. Tivemos de elaborar um poster para colocar no nosso stand a divulgar o projecto. Foi uma experiência bastante gratificante visto que para além de apresentarmos o nosso projecto ao público pudemos também ver outros projectos nas mais variadas áreas científicas como por exemplo a matemática, a física, as ciências sociais, biologia, química (...). Ficámos alojados numa pousada da juventude em Almada, com uma vista magnífica para a ponte 25 de Abril! Todos os projectos foram avaliados por uma equipa de júris e foram atribuídos vários prémios bem como menções honrosas. Nenhum grupo da nossa escola foi premiado mas valeu a pena a experiência: o facto de expormos o nosso trabalho fez com que lhe atribuíssemos mais valor e o convívio que experienciámos nesta estadia em Lisboa foi extraordinário.
28 de janeiro de 2010
Cariótipo das Drosophilas
O cariótipo destas moscas é constituído por apenas 4 pares de cromossomas – 3 pares de autossomas e 1 par de cromossomas sexuais.
Na drosophila, como na maioria dos animais, o sexo masculino e sexo feminino dependem de um par de cromossomas sexuais. As fêmeas para além de três pares de autossomas, possuem dois cromossomas X, ao passo que os machos possuem os mesmos autossomas, mas um cromossoma X e um cromossoma Y praticamente desprovido de genes. O sexo heterogamético é, como na espécie humana, o sexo masculino.
As características hereditárias que dependem de genes localizados no cromossoma X dizem-se características ligadas ao sexo. Para os genes localizados num cromossoma X, os resultados obtidos no cruzamento directo ou no seu reciproco são diferentes. Tais resultados devem-se ao facto de no macho, o cromossoma Y não possuir os alelos correspondentes no cromossoma X, dado que os dois cromossomas não são totalmente homólogos. Os machos manisfestam um único alelo que está localizado no cromossoma X.
21 de janeiro de 2010
Thomas H. Morgan
Thomas H. Morgan (1866 – 1945), zoólogo e geneticista americano, foi um investigador muito importante na área da genética, visto que através da Drosophila, um animal que até aí não era utilizado pela comunidade científica, conseguiu provar que os cromossomas são portadores de genes. Foi graças a esta descoberta que recebeu o prémio Nobel de Física/Medicina em 1933.
Morgan doutorou-se na Universidade John Hopkins em 1890. Foi em 1900, na Universidade de Columbia, que Morgan decidiu testar as teorias de Mendel em animais.
Começou por tentar criar híbridos da Drosophila, mas sem sucesso. Finalmente em 1910, ele reparou num mutante macho com os olhos brancos no meio dos machos que normalmente têm os olhos vermelhos. Ele cruzou este macho de olhos brancos com uma fêmea de olhos vermelhos. A descendência tinha olhos vermelhos, sugerindo que a característica era recessiva. Morgan deu o nome white ao gene. Foi assim que começou a nomear os genes pelos seus alelos mutantes. À medida que Morgan continuava a cruzar os seus mutantes reparou que apenas os machos exibiam a característica dos olhos brancos. Disto concluiu que:
1) alguns traços estão ligados ao sexo;
2) a característica era transportada pelos cromossomas sexuais (cromossomas X e Y);
3) outros genes eram também transportados em cromossomas específicos.
Morgan contou as características de milhares de moscas da fruta e estudou as suas heranças. Usando a recombinação de cromossomas, formou um mapa das localizações dos genes no cromossoma.
Morgan deixou um importante legado na área da genética. Alguns dos seus alunos da Universidade de Columbia e do Instituto de Tecnologia da Califórnia (Caltech) seguiram a sua investigação e ganharam os seus próprios prémios Nobel.
Morgan doutorou-se na Universidade John Hopkins em 1890. Foi em 1900, na Universidade de Columbia, que Morgan decidiu testar as teorias de Mendel em animais.
Começou por tentar criar híbridos da Drosophila, mas sem sucesso. Finalmente em 1910, ele reparou num mutante macho com os olhos brancos no meio dos machos que normalmente têm os olhos vermelhos. Ele cruzou este macho de olhos brancos com uma fêmea de olhos vermelhos. A descendência tinha olhos vermelhos, sugerindo que a característica era recessiva. Morgan deu o nome white ao gene. Foi assim que começou a nomear os genes pelos seus alelos mutantes. À medida que Morgan continuava a cruzar os seus mutantes reparou que apenas os machos exibiam a característica dos olhos brancos. Disto concluiu que:
1) alguns traços estão ligados ao sexo;
2) a característica era transportada pelos cromossomas sexuais (cromossomas X e Y);
3) outros genes eram também transportados em cromossomas específicos.
Morgan contou as características de milhares de moscas da fruta e estudou as suas heranças. Usando a recombinação de cromossomas, formou um mapa das localizações dos genes no cromossoma.
Morgan deixou um importante legado na área da genética. Alguns dos seus alunos da Universidade de Columbia e do Instituto de Tecnologia da Califórnia (Caltech) seguiram a sua investigação e ganharam os seus próprios prémios Nobel.
7 de janeiro de 2010
Porquê as Drosophilas?
Escolhemos esta mosca como modelo biológico para o nosso projecto pois é um ser vivo de fácil cultivo em laboratório e com poucas exigências alimentares. Possuem um reduzido número de cromossomas, e os cromossomas politénicos (situados nas glândulas salivares) são gigantes sendo por isso de fácil visualização. Possuem ainda genes homólogos a outros animais, incluindo os vertebrados.
Subscrever:
Mensagens (Atom)